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202122

by Davide Lobão

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1.
Rafalhão 03:06
Rafalhão À miséria Um brinde à nossa paz Eu falo sem saber Eu quero ter e ter Há mais pecado cá Enquanto me confessar À parte o segredo Que sou homem com medo Temer a mais ninguém Nas saias da minha mãe Há mais miséria nesta terra aqui Do que no peito dos que me fazem rir Pedi um espaço para me afogar Estou inundado fora a falta de ar É posse este momento Em que me sento e tento Fazer que sou alguém A querer saber bem Mas nunca vi quem chegasse cá E pudesse por na mesa o tudo quanto foi Não me digas Faz de conta É que eu sou Um péssimo Confidente
2.
DADF#BE 05:20
Quem me diz O que é Que vai parar Este momento Já não sei Quem sou Vivo do ar Do mau azar No que os pais Querem dar Pra nós sermos Mais do que eles são Do que o mar trouxe Pele que tiramos Eis que me acalmou Estou melhor pois estou Quem me diz o que sou? Começo atrás vamos lá atrás Desmonta a ideia de seres capaz Quero que tu dês dois passos para trás até que tu fiques calado e incapaz Desenho-te um esquema aponto problemas Vais ver que depois já chamas os bois Pelos nomes que tens Todos que tiveste Ter e querer é parte que se submete Enquanto procuro o mal que há em mim Deixo que o mundo se abata e me leve Enquanto paro e penso que é de ser assim Levo chamada de atenção Não se vive assim não Enquanto o azar ficar Mirarmos o que foi Contando culpas ao que dói Enquanto a história se repetir Ver nas glórias o haver Quem é que vai querer saber Se não foi Se não é Se outro teve Quem é que é Que não disse quis dizer Meu amigo só por ser Mais de quê Para quem Menos passes do além Mais que sei ver daqui Menos verde só para mim
3.
Primafilha 04:32
Preciso braços para aprender a nadar Peixe miúdo quer-se sempre calado Bem mexido lá no fundo do caldo Algum dinheiro para me dar a comer Agita os braços de te custar andar Vai lento ao fundo se te custar a morrer Li noutro dia que se pode morrer de quase tudo Já nem nas pernas eu aguento o tronco Deixa-me deitar um pouco Saí de casa para isto As mãos na merda e um visto Mas que bom a cidade ainda corre Vai-se a ver é tarde demais e alguém morre Quis-me manter a correr E dormi Colher desgraça a pensar Subir da escada lá para cima Parecia que era demais Mas todos querem esta rima Dizes que gostas demais Que fazes tudo por mim Quero ver se apareces Quando eu chamar por ti
4.
Praste 04:37
Posso dizer que o frio me contou que é assim Quando gela o mundo fica para mim Cristalizado numa folha desse chão Não vês que bem que fica o branco Previsível neste manto Brinco demais na ilusão de não saber Quem é que me quer comer Por eu querer Pago avançado à doutrina que me arranca A desilusão Peço que mais que pão Não sabes o que o frio me contou fugiu de mim Só queria que gelasse a emoção de ser assim E eu fui correr para lá para me aquecer Só trouxe um nado morto para me esquecer Quisera a ilusão de ser alguém na tempestade Sobrou metade da quimera de ser verdade É cedo a alvorada Para adormecer É tarde para quase tudo que é viver O ter não dá para nada E sobre a ilusão Já soube da vontade de ir
5.
Pasta 04:35
Começar uma conversa ao contrário Por um certo mal haver do azar Perto do medo é que treme o teu corpo Do que cedo será difícil parar São quase histórias de quase tudo E quase nada fica por contar Hesitação do fim do mundo Falar de sorte enquanto azar E que dificil que é conter Cuidar com todos e tudo prestes a acontecer Já disse mais do queria À chegada à saída daqui Eu cá estou fui obrigado Desisti do dia a dia Quero outro sol É sobre mim é sobre ti é sobre todos É desesperança que o mundo um dia acorde diferente Todos os dias todas as horas em todo lado Migalhas aos pobres tolos E eu do alto da minha indignação A escrever conversas imaginadas A ler as histórias mais interessantes da semana passada É sobre ti é sobre nós esta tristeza que sinto Na minha terra no meu encalço Na revolta que giro E que difícil que é conter Lidar com todos e tudo Prestes a acontecer Já disse mais do queria À chegada à saída daqui Eu cá estou fui obrigado Desisti do dia a dia Quero outro sol Isso.
6.
AAGF#BE 04:27
Metade que me tem só por olhar Não se é demais o querer falar Segura-me um pouco que saio aqui Senti que era certo demais para mim Caí em casa só por ser de trás Verti-me no comboio de andar para trás Quis que me pusesse no teu lugar É mais um esse, não faz pensar Na morte que se toca a dançar Fiz-me de recanto num sermão E pensei que era demais Continuei errado só por me querer Contei que fosse tudo por todos Falei sozinho de quando em vez A voz que me cortou os rodos Somei o encostar Imitei o teu olhar Fui sempre mau Cortei por não chegar Julguei-me sempre À morte que se toca a dançar FIz-me de recanto num sermão E pensei que era demais Na morte que se toca a dançar Fiz-me de recanto num sermão E pensei que era demais

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released April 18, 2024

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Davide Lobão Porto, Portugal

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